sábado, 1 de setembro de 2007

Nero

É um personagem que me fascina. Alguns históriadores afirmam que Nero foi injustiçado e seus feitos não são destacado, ficou na história por ter perseguido os cristãos e por ter incendiado Roma, conta-se que para por a culpa nos cristãos, porém, nada foi comprovado até os dias de hoje. A paixão de Nero pela arte dramática e pelos espetáculos, unida a um desejo quase infantil de ser famoso e aplaudido, levou-o a atuar como poeta e músico e a participar de corridas de biga nas competições. O pavor de ser assassinado transformou-se em paranóia do Imperador. Assim, Nero instalou um regime de terror e procurou continuar nas graças dos muito pobres, fazendo constantes doações de grandes quantidades de trigo. Em 66, casou-se com Messalina e, para satisfazer a um antigo desejo, viajou em grande estilo para a Grécia, no final do passeio pelas ilhas gregas, que durou dois anos, Nero libertou a Grécia e tornou-a um estado independente.
Ao voltar para Roma, encontrou uma situação insustentável, com rebeliões nas principais províncias do Império: Gália, Germânia, África, Lusitânia, Síria e Egito. Traído por Ofrônio, Nero perdeu o apoio dos guardas pretorianos, um corpo militar de elite formado para proteger o imperador e sua família. Declarado inimigo público número um pelo Senado, ele fugiu para uma propriedade no campo, onde se matou com o auxílio de seu secretário, lamentando diversas vezes: qualis ariefix pereo! (que artista estás [,Roma,] perdendo!) - foram registradas como suas últimas palavras. Tinha 31 anos de idade com ele terminou a dinastia descendente de Júlio César, abrindo a primeira grave crise de sucessão no Império.

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